A Shantala é uma massagem de origem indiana que visa o equilíbrio físico, emocional e energético do bebé. É uma massagem que, para além dos inúmeros benefícios no seu desenvolvimento, contribui ainda para a resolução de problemas comuns a todas as crianças de tenra idade, aliviando cólicas, facilitando e regulando o sono, eliminando tensões, bloqueios e consequentemente um aumento do sistema imunitário.
Por que massajar o bebé?
Os benefícios são muitos, tanto para o bebé como para os progenitores.
Um bom contacto físico (principalmente entre pais e filho) faz com que este se sinta amado e valorizado, sentimento que permite a auto-estima e autoconfiança o que lhe transmite segurança.
As investigações mostram que os bebés tocados com amor adoecem menos e choram menos do que os outros. A massagem melhora-lhes a circulação e o sistema imunitário, visto facilitar os movimentos da linfa, que expulsa substâncias perigosas do organismo. A massagem alivia a dor e os sintomas de certas moléstias, estimula a descontração e ajuda a apaziguar uma criança em pranto. Tudo isto lhes proporciona bem-estar geral.
A massagem promove a auto-consciência do corpo, tonifica e flexibiliza os músculos e as articulações. É particularmente boa para bebés prematuros, com baixo peso à nascença e com carências especiais, promovendo o seu crescimento.
Tocar no bebé ensina-o a comunicar de forma não verbal. Faz crescer na criança um sentimento de auto-estima e sociabilidade que vão contribuir para as suas aptidões sociais.
Os pais que massajam o seu filho sentem um prazer enorme, descrevendo a massagem como um processo agradável e para eles um momento de grande relaxamento.
Como um bebé não sabe dizer se gosta de um afloramento (nome dado a uma manobra de massagem) ou se o incomoda determinada pressão, há que observar as suas reacções e saber interpreta-las. Os progenitores têm de aprender a "percebê-lo" o que lhes desenvolverá uma maior sensibilidade.
O contacto físico que a massagem proporciona, desencadeia nos pais um conforto enorme a lidar com o corpo do bebé. Os pais que compreendem as necessidades do seu filho experimentam um sentimento crescente de confiança.
A intercomunicação não verbal, através da massagem, desencadeia relações bilaterais que continuarão futuramente. A massagem proporciona momentos de intimidade que fortalece a relação pais/filho.
Quando?
A massagem deve ser dada ao bebé logo nos primeiros meses de vida. Ela deve fazer parte da rotina de cuidados básicos. Pode ser dada de manhã, à tarde, ao fim do dia, antes ou depois do banho conforme a disponibilidade de quem a der (em princípio a mãe) e à pré-disposição do bebé para a receber. É muito importante que se estabeleça uma rotina para que o bebé não se desajuste e que haja inteira disponibilidade da parte de quem vá dar a massagem pois esta não deve ser interrompida por motivo algum. A massagem deve ser dada diariamente e deve ser adaptada às necessidades da criança e ao seu crescimento.
Os óleos:
Os óleos ideais são os óleos comestíveis ( chamados óleos não voláteis ou vegetais). Na Índia as mães variam os óleos com que massajam os filhos de acordo com a estação do ano. No Inverno usam óleo de mostarda, pesado para conservar o calor. Durante o Verão mudam para óleo de côco para refrescar.
Deve-se evitar a massagem:
- Se o bebé foi vacinado nas últimas 72 horas;
- Se tem uma infecção de pele ou outra;
- Se tem febre;
- Se as suas mãos ou o quarto estiverem frios;
- Se o bebé estiver a dormir;
- Se o bebé estiver ou ficar indisposto.
